segunda-feira, 29 de outubro de 2012

UM CRIME EM MINHA PORTA


    Na madrugada do último sábado,27, João Raimundo de Oliveira,45, morador da rua Rui Barbosa,456,Bairro Santo Antônio, levantou-se por volta das 6h30min, foi diretamente ao banheiro e quando lavava seu rosto, ouviu a campainha da porta tocar sem parar.Caminhou até a porta e quando abriu a porta, viu um homem caído na soleira. Apavorado, toca o homem com os dedos e constata que o corpo está frio e rígido. Corre para o telefone e disca para o número da central da polícia(190).
     A equipe de policiais chega em poucos minutos e não encontra nenhum documento junto ao cadáver. Transporta o cadáver para o IML local e, este, verifica que a morte foi por envenenamento . Até o momento, não há nenhum suspeito. A investigação continua.
                                                              ( Folha de S. Paulo,Segunda-feira,29 de outubro de 2012.)

Características do Gênero Notícia

Gênero Notícia


Fonte: http://cigarroesilencio2.zip.net/

NOTÍCIA: É a expressão de um fato novo, que desperta o interesse público a que o jornal se destina. Gênero textual tipicamente jornalístico, a notícia pode ser veiculada em jornais, escritos ou falados e em revistas.

                   Numa notícia predomina a narração. Mas os jornais não contam apenas o que aconteceu: eles vão além, informando também como e porque aconteceu determinado fato.

                   Perguntas que devem ser respondidas no primeiro parágrafo da notícia:

  • O que aconteceu?
  • Com quem?
  • Quando?
  • Onde?
  • Como?
  • Por quê?

                A notícia apresenta uma estrutura padrão, composta de duas partes: o lead e o corpo da notícia.

LEAD: é um relato sucinto dos aspectos essenciais do fato e consiste normalmente no primeiro parágrafo. Seu objetivo é dar informações básicas ao leitor e motivá-lo a continuar a leitura.

domingo, 28 de outubro de 2012

Produzindo textos de gêneros de diferentes esferas

A partir da inusitada sequência de eventos que segue, nós, os cursistas iremos produzir diversos tipos de textos como, por exemplo:

  • Uma notícia para um jornal do tipo popular (nosso grupo);
  • Uma notícia para um jornal voltado para as classes A e B (Grupo 2);
  • Um interrogatório (que supostamente aconteceu horas depois dos eventos indicados e é presidido pelo delegado junto a você, pessoa que encontrou o cadáver) (Grupo 3);
  • Uma conversa telefônica entre dois amigos (você e a pessoa que achou o cadáver) (Grupo 4) ou
  • Uma crônica (Grupo 5).

Fonte: LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22

Aguarde em breve nossas publicações!!!
Depoimento de leitura

Fui criada em uma família que não era leitora, mas na escola com ajuda de meus professores, desenvolvi o gosto e curiosidade pela leitura. Inclusive trago para a minha sala de aula as práticas que deram certo em minha caminhada escolar. E muitas delas revivo com satisfação. Portanto, como percebi que o professor é fundamental no estímulo e consciência de como é bom ler e através dela conhecer um mundo novo, tento fazer o mesmo para meus educandos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O começo

     
     A leitura pode nos levar a qualquer lugar. Não me lembro muito bem de meu primeiro livro, mais lembro de alguns que me marcaram.

     Meu interesse pela leitura veio no antigo ginásio, hoje, ensino fundamental, o livro chamava-se "Memórias de um fusca", depois outro livro que me chamou muito a atenção foi "O menino do dedo verde", li vários livros da coleção "Vagalume", gostei de todos, mais foi na oitava série que meu real interesse pela leitura apareceu, quando minha professora de história solicitou uma pesquisa sobre a "Segunda Guerra Mundial", durante a pesquisa, passei a ter muita curiosidade sobre o assunto e até hoje ainda leio muito sobre o tema.

     No ensino médio, minha professora de português solicitou que lêssemos "Cândido" de Voltaire, adorei, eu tinha uma banda de rock, escrevia as letras de nossas músicas, haviam algumas que até eram boas, também gostava muito de ler poesias, li várias antologias poéticas, "Manoel Bandeira", "Vinícius de Moraes", entre outros.

     Em minha graduação, realizei a leitura de vários livros com temas relacionados à minha área, biografias e histórias sobre eventos esportivos e atletas importantes, li vários livros e artigos sobre os "Jogos Olímpicos" da antiga Grécia e dos "Jogos da Era Moderna", como podem perceber apesar de ser professor de educação física, eu gosto muito de história, principalmente relacionada às guerras e esportes.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Sobre Leitura e Formação de Leitores


 
Nas últimas décadas a demanda pela leitura e pelo domínio da linguagem escrita em nossa sociedade é cada vez maior. Basta abrir as páginas dos classificados em qualquer jornal para que nos deparemos com as exigências colocadas para os profissionais que estão à procura de emprego: é exigido do candidato às mais diversas funções que demonstre domínio da língua portuguesa, que seja bom ouvinte, que tenha boa comunicação verbal e escrita, português fluente, boa redação, facilidade de comunicação e um bom texto.
Sabemos que esta demanda não é exclusiva do Brasil, mas uma questão mundial, que hoje coloca o domínio da linguagem escrita como condição para a produção e acesso ao conhecimento.
Sobretudo a leitura é requerida para que se possa ter acesso a informações veiculadas das mais diversas maneiras: na Internet, na televisão, em outdoors espalhados pelas cidades, em cartazes que freqüentam, sistematicamente, os muros das ruas, nas mais diferentes placas, folders, impressos de propaganda, distribuídos insistentemente aos transeuntes, e, até mesmo, em receitas médicas e bulas de remédios.
No entanto, não é apenas para o mundo do trabalho que esse conhecimento é importante. Para a ampliação da participação social e exercício efetivo da cidadania, ser um usuário competente da linguagem escrita é, também, condição fundamental.
É decorrente dessa compreensão a necessidade que hoje se coloca para a escola: a de possibilitar ao aluno uma formação que lhe permita compreender criticamente as realidades sociais e nela agir, sabendo, para tanto, organizar sua ação. Para isso, esse aluno precisa apropriar-se do conhecimento e de meios de produção e de divulgação desse conhecimento.
Nas sociedades letradas, como a nossa, esse processo de apropriação está estreitamente ligado ao conhecimento da linguagem escrita, sobretudo no que se refere à leitura.
Esse conhecimento, tal como hoje compreendemos, refere-se a um grau ou tipo de letramento que inclui tanto saber decifrar o escrito — stricto senso —, quanto ler/escrever com proficiência de leitor/escritor competente, quer dizer, saber utilizar nas práticas sociais de leitura e de escrita as estratégias e procedimentos que conferem maior fluência e eficácia ao processo de produção e atribuição de sentidos aos textos com os quais se interagir

NA ESCOLA

Vimos que a finalidade principal da escola hoje é formar alunos capazes de exercer a sua cidadania, compreendendo criticamente as realidades sociais e nelas agindo, efetivamente. Para tanto, coloca-se como fundamental a construção da proficiência leitora desse aluno.
Ao mesmo tempo que a escola necessita criar pautas interacionais que possibilitem aos alunos apropriarem-se dos diferentes aspectos envolvidos no processamento dos textos, a própria proficiência leitora dos alunos é condição para esse processo de apropriação, dado que a escola é uma instância social de interação verbal que se vale do conhecimento sobre a linguagem escrita para cumprir a sua função, que é ensinar.
Nessa perspectiva, é fundamental que todos os educadores — em especial os professores — estejam atentos para essa questão. Conhecer a natureza do processo de leitura, assim como o processo pelo qual os sentidos de um texto são construídos, é condição indispensável para uma aprendizagem efetiva, quando esta pressupõe a leitura de textos escritos sobre leitura e a formação de leitores: qual é a chave que se espera? - 1
1 BRAKLING, Kátia Lomba. Sobre a leitura e a formação de leitores. São Paulo: SEE: Fundação Vanzolini, 2004.Texto parcialmente publicado no portal www.educarede.org.br.

domingo, 21 de outubro de 2012

Reflexão!!!


 



A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.

Carlos Drummond de Andrade


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Coleção de Depoimentos

A leitura do mundo faz parte da nossa vida desde que nascemos, mas nem tudo que vivenciamos nos recordamos.
Caro leitor, este espaço será destinado aos depoimentos referentes a algumas de nossas experiências vividas com a palavra escrita.
Encante-se ou divirta-se com eles.
“Pertenço a uma família de grandes leitores, não sei se igual à Danuza Leão, mas perto.
Desde a infância sempre tive acesso a muitos livros de história e frequentemente aos domingos, durante o passeio matinal era possível a compra de gibis.
Um pouco mais velha tive contato a uma coleção de livros onde a personagem principal vivia grandes aventuras e a imaginação ia longe.
Fazendo um resgate mental ...
Lembro-me muito bem de alguns episódios da minha época de primário e ginásio. Do primário, o que ficou guardado na mente foram as cópias diárias de algumas páginas de um livro que tínhamos que fazer na época das férias. Outra lembrança é a sobre de um livro que continha linhas para a criação de histórias a partir de 2 imagens que significavam o antes e o depois. Eu gostava bastante dele!
Livros???
No ginásio tínhamos aquela lista de livros para ler e posteriormente responder a famosa ficha do livro que caia depois na prova bimestral. Apesar de não gostar muito dessa prática 3 livros foram marcantes: Poliana e seu jogo do contente, O Menino do Dedo Verde e Uma Rua como Aquela, cuja autora pude conhecer pessoalmente. Ainda participei de uma peça teatral sobre o livro. 
São muitas as lembranças sobre leitura e escrita que ficam na memória essas são somente algumas.”
Andrea Brieger
“Continuando com as lembranças...

Identifiquei-me com o depoimento do Gabriel Pensador quando ele se refere a sua dificuldade em escrever temas livres.

Pensando bem, para escrever qualquer tema temos que ter uma vivência ou um repertório e para isso temos que ler muito.

Em minhas andanças pelas escolas percebo que muitos professores não tem essa consciência e estão sempre reclamando das produções de seus alunos.
Outro fato que me lembrei foi de que às vezes nos era solicitado a realizar entrevistas e para realizá-las eu passava à tarde com o meu pai na Usina onde trabalhava entrevistando algum funcionário. As entrevistas me possibilitaram conhecer pessoas e suas visões sobre o assunto pesquisado, além de minimizar a minha timidez.”
Andrea Brieger
Agindo como professor... 

Quando me efetivei, a minha diretora solicitou-me uma lista de livros paradidáticos para que fossem comprados. Ela comprou todos.

Como eu ainda não conhecia os alunos fiquei imaginando que teria que obrigá-los a ler, mas para a minha surpresa todos quiseram um livro para ler.Tive que organizar a entrega com base na chamada para não perder o controle.
Como a escola era nova e não tinha uma biblioteca fixa, eu me tornei uma ambulante.
Até os irmãos dos meus alunos me procuravam para pegar livros.
Os paradidáticos eram de ciências e o objetivo inicial foi ler para conhecer, para se divertir.
Foi muito bom!!!
Andrea Brieger

Em relação ao contado com a leitura na escola foi muito interessante, pois quando entrei na escola eu já estava praticamente alfabetizada, pois não pude fazer a pré-escola, mas tive o incentivo da minha avó e da minha tia que era educadora e me ajudou muito.
No entanto me recordo bem que a leitura na minha época era muito valorizada, pois sempre tinha um dia na semana que fazíamos uma roda de leitura, onde a professora lia as histórias para nós e depois perguntava sobre a leitura feita e muitos dos alunos não viam a hora de ouvir aquelas histórias maravilhosas que faziam com que viajássemos sem sair do lugar.
Assim levo sempre essa experiência comigo e digo sempre, tento fazer com meus alunos o que eu gostaria que fizesse comigo, pois tive maravilhosos professores e sei que muitos foram essencial e muito importante na minha vida, por isso acredito que nós devemos se preocupar muito com a imagem que passamos aos nossos educandos.

Angela Maria

Acredito que a leitura, em suas variadas formas, enriquece o ser humano. A leitura, como diz Newton mesquita, consegue transportar o leitor a diferentes países, lugares, além de fazer com que o leitor absorva a história do personagem, sua vida, consiga sentir suas emoções. A literatura é um mundo fascinante e deve ser incentivado e iniciado desde os primeiros anos de vida de cada um. É preciso que as crianças tenham contato com livros, que os pais desde cedo incentivem a leitura, contem histórias para seus filhos, dando às crianças a possibilidade de crescimento e transformação gradativos.
Sabe-se que a leitura não é importante apenas no âmbito profissional. É necessária, também, para ampliar a participação social e consolidar o exercício da cidadania. Tem-se que uma das finalidades principais da escola é formar alunos capazes de exercer a sua cidadania, compreendendo criticamente as realidades sociais e nelas agindo, efetivamente. Para tanto, coloca-se como fundamental a construção da proficiência leitora desse aluno. Dessa forma, a escola possui papel imprescindível no que tange ao auxílio ao aluno de uma formação que o permita fazer uma análise e compreensão críticas sobre as realidades sociais. E isso é possibilitado ao aluno através da leitura.
Com o hábito da leitura, o aluno torna-se um leitor competente, que é capaz de usar a linguagem escrita efetivamente, utilizando-se de estratégias e procedimentos de leitura característicos das relações sociais das quais está inserido.
Em minha atuação como professor, recentemente participei de um projeto denominado "Jornal da sala de aula", que foi desenvolvido de forma contínua e semanal durante o ano letivo de 2011. Pretendia-se agregar o proposto no Plano de Ensino dos professores das diversas disciplinas. Com a distribuição semanal de alguns jornais de renome para os alunos, objetivava-se orientar a leitura de matérias selecionadas e promover, quando necessário, outras leituras para o aprofundamento do conteúdo abordado a fim de viabilizar o debate e, em seqüência, a produção de texto e a (re)leitura da realidade em que vivem os estudantes e a comunidade em que estão inseridos.
A comunidade escolar (pais dos estudantes), ao ser instigada a opinar e debater determinados temas, também foi contemplada no objetivo do projeto de contribuir para a democratização da informação onde trabalhou-se seu acesso e pluralidade como direito cidadão fundamental à construção do conhecimento, tomada de decisão, autonomia e exercício pleno da cidadania, bem como o estímulo à defesa dos direitos humanos e dos valores da democracia representativa.
Além disso, o uso do jornal em sala de aula ajudou a educar os leitores, para que eles não apenas soubessem como ler jornais, mas como fazê-lo analítica e criticamente, extraindo deste meio de comunicação toda a informação importante sobre a qual poderia basear suas decisões.
Em relação ao "Projeto Poetar", da nobre colega Maria Adriana Silva Moncinhatto, estou plenamente de acordo. Acredito que o incentivo à leitura deve ser iniciado já nos primeiros anos de idade, começando por gibis, fábulas e outras histórias, fazendo com que a criança desenvolva não só a capacidade de leitura, mas também a de ouvinte que reflete e interpreta a história, vivendo ela como se o personagem fosse.
A leitura infantil pode ser subdivida. Recomenda-se para as crianças de 2 a 4 anos a leitura de livros com frases simples, com imagens coloridas e chamativas. Para as crianças de 4 a 6 anos, as histórias em quadrinhos, com maior grupo de palavras, é interessante. Para as de 7 a 10 anos, é recomendada a leitura com menos cores e imagens, onde o texto se apresente mais explicativo, pois já foi iniciada a fase da racionalização.
Em relação à literatura juvenil, é recomendado livros que abordem temais de interesse adolescente; os personagens, especialmente os protagonistas, apresentem a mesma faixa etária dos leitores. Aqui é interessante citar uma autora que vem se tornando muito famosa por conta de sua literatura voltada para o público infanto-juvenil, a Thalita Rebouças.

Alcinei