quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Relato reflexivo

RELATO REFLEXIVO

Pensando sobre o curso, conclui que realmente, como tudo em nossa vida, todo saber é provisório e mutável, o quanto você pode evoluir se reciclando, desenvolvendo aptidões que não possuía. Este é o segundo curso online que participo, tenho que admitir, ainda apresento dificuldades, pois necessito de mais disciplina para lidar com o tempo e habilidades para lidar com as novas tecnologias.

No entanto, acredito que quando experimentamos, vivenciamos, experimentamos e, principalmente, aprendemos, sentimos uma satisfação, que transforma todas as dificuldades em pequenas pedras no caminho. Adquirimos conhecimento nos relacionamentos, nos vínculos, nos integrando a um contexto significativo, encontrando um novo sentido; a aprendizagem é um processo permanente, é inesgotável.

As contribuições e novidades desenvolvidas no curso serão de grande valia, em meu trabalho como educador e, em minha disciplina (Educação Física), disciplina essa, que muitas vezes e por culpa de nós professores, não é considerada importante, mas, que juntamente com todas as outras, pode muito bem trabalhar o desenvolvimento da leitura e escrita de nossos alunos.

Ao produzir conteúdos para o contexto digital e compor o blog, foi para mim uma experiência difícil e estimulante, tenho que ser sincero, muito mais difícil que estimulante, pois ainda tenho “problemas digitais tecnológicos”, compartilhar com o grupo fez-me valorizar a presença humana, essencialmente no que ela tem de melhor, a comunicação. Avalio meus resultados como satisfatórios e incompletos, pois como já enfatizei, o processo de aprendizagem é constante.

Encerro solicitando aos colegas que não finalizem o blog, para que possamos fazer dele, um ponto de encontro e de conhecimento.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Papai Noel Interativo (clique)

Tomografia pode identificar habilidade para leitura

"No estudo, os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento da proficiência em leitura e o crescimento cerebral de 55 crianças com idades entre 7 e 12 anos durante três anos. Com os resultados que colheram a partir da comparação entre essas fotografias e o grau de proficiência em leitura demostrado por provas, perceberam que é possível identificar estudantes propensos a terem problemas e antecipar para esses meninos um trabalho individualizado. Com isso, aproveitariam a plasticidade do cérebro nas idades iniciais da infância para desenvolver as habilidades faltantes e evitar problemas futuros."

Saiba mais...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore




Texto Colaborativo





O texto abaixo mostra o caminho percorrido por nós cursistas, bem como nossas reflexões.

Conforme o título, ele foi escrito de maneira colaborativa a várias mãos. 





O curso leitura e escrita digital foi muito gratificante, pois foi possível ampliar os nossos conhecimentos em relação a era digital, visto que a cada dia nos deparamos com muitas novidades e percebemos a necessidade de estar sempre nos atualizando para aprimorar a nossa prática docente, para que seja possível atingir os nossos objetivos em sala de aula.
Aprender nunca é demais principalmente em se tratando de leitura, pois como discutimos no início do curso este tema diz respeito a todas as disciplinas.

O grupo já  realizou vários cursos e sempre aprendeu coisas novas que enriqueceram e melhoraram a prática docente de cada um. E com este não foi ser diferente. Ele veio ao encontro dos nossos anseios.

Percebemos que por mais que estudamos parece que o caminho ainda é longo, ou seja, cada vez mais queremos realizar os cursos que vão surgindo.

Contudo sempre procuramos aplicar em sala de aula o que aprendemos nos cursos, pois essas dicas favorecem as nossas aulas, ou seja, em uma simples mudança de hábito de organizar a sala, uma leitura compartilhada com gêneros diversos já faz muita diferença. Imagine então em se tratando de texto voltado para o contexto digital, que faz parte da realidade dos nossos educandos atualmente.

O módulo 1 possibilitou o contato com práticas de leitura comuns na internet, tais como o preenchimento do perfil, da apresentação, de cadastro e formulários. O que me chamou a atenção foi a dinâmica que possui um hipertexto no qual possibilita ao leitor diferentes significativas mudanças nas formas de interação entre o escritor e o leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto, até mesmo entre o ser humano e o conhecimento.

No módulo 2 podemos refletir sobre as nossas experiências vividas em relação a leitura e a escrita, bem como, conhecer a dos colegas e de algumas personalidades da nossa cultura. Essa reflexão fez com que nós percebêssemos o quanto é importante o contato com portadores de texto desde a infância. O contato com Blogs e sua construção para alguns do grupo não foi uma novidade. Por outro lado, a construção colaborativa sim, foi diferente. Achamos muito importante e interessante, pois pudemos compartilhar várias experiências e aprender um pouco mais sobre essa construção que aparentemente é fácil, mas não é bem assim. Com isso, percebemos também o quão importante é utilizar o contexto digital em nossa vida profissional. O trabalho colaborativo é enriquecedor.

Desafiante foi coordenar virtualmente um grupo de professores, onde as disponibilidades para a leitura das orientações e/ou as colaborações foram inconstantes. Ainda neste módulo foi possível tomar consciência das exigências que a Web 2.0 acarreta para a atuação do professor e para o desempenho dos alunos por meio da entrevista com o Professor Simão Pedro e conhecer um pouco da história do jornalista Carlos Nepomuceno assistindo seu vídeo.

O módulo seguinte, o módulo 3, foi bem interessante. Acreditamos que só podemos ensinar alguma coisa a alguém se soubermos fazer. Nesse momento tivemos a oportunidade de produzir um texto do gênero notícia, que nós nunca tínhamos escrito antes e ainda comentar as produções dos colegas. Para realizar os comentários precisamos estudar cada gênero proposto. Não foi fácil!!!

Enfim, por meio deste módulo foi possível reconhecer as características de textos, relacionando-as ao gênero e os demais elementos do contexto de produção.

O curso chegou a fim e iniciamos o módulo 4. O tema tratado, capacidades de leitura é de extrema importância para o nosso trabalho com os alunos e na formação de professores na área da tecnologia educacional.
Os textos e vídeos destinados aos nossos estudos e consequentemente a ampliação do nosso repertório foram ótimos. Os comentários da tutora e dos colegas a respeito das nossas contribuições e produções garantiram que nós fizéssemos sempre uma auto-avaliação da nossa prática e procurássemos melhorar e/ou buscar mais informações para aprofundar nossos conhecimentos.

É que sempre é bom ler sobre leitura, pois os estudos continuam e nos fazem refletir sobre o aperfeiçoamento do nosso dia-a-dia em sala de aula. Enfim as experiências adquiridas neste curso contribuíram muito para expandir a nossa prática docente.

A colaboração foi fundamental para o sucesso do curso!

Daremos continuidade a este blog mesmo após o término do curso postando opiniões de outros autores e projetos a respeito do tema Leitura e Escrita.

Abraços a você, nosso fiel leitor!





Alcinei
Andrea
Angela
Carla

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Leitura nos olhos dos outros - Rosely Sayão

Se ler é bom, por que nós adultos, lemos tão pouco? No Brasil, a média por pessoa é de só um livro por ano



Recentemente foi comemorado o Dia Nacional do Livro. A data lembrou a importância da leitura na vida das crianças e de todos nós.

Esse é um bom motivo para refletirmos sobre a contribuição que o mundo adulto dá para que os mais novos tenham a chance de desenvolver o gosto pela leitura.

Primeiramente, é bom reconhecer que temos uma posição bastante moralista a esse respeito. Famílias e escolas repetem à exaustão que ler é uma coisa boa.

Desde os primeiros anos escolares até o último ano do ensino básico, a lista de livros obrigatórios é enorme.

Mas será que ler é mesmo bom? Se é, por que temos de repetir tanto essa recomendação e nem assim conseguimos resultados?

Talvez porque obrigação não combine com prazer e ler deveria ser uma questão de prazer. Muita gente se preocupa em desenvolver o hábito da leitura. Prova disso é que nossas crianças ficam com a agenda abarrotada de coisas para ler.

Entretanto, hábito é coisa bem diferente de vontade. Em relação à leitura, o que podemos fazer é plantar nos mais novos a vontade de ler, mostrando as emoções que essa experiência proporciona.

A segunda questão que temos é a seguinte: se ler é tão bom assim, por que é que nós, os adultos, lemos tão pouco? Pesquisas mostram que o índice de leitura espontânea no Brasil é de pouco mais de um livro por ano! Muito pouco, quase nada, na verdade.

Isso significa que, depois que o jovem sai da escola, ele simplesmente deixa de ler.

O que podemos fazer para que os jovens encontrem seu próprio caminho no mundo dos livros? Para que desenvolvam um gosto verdadeiro pela leitura?

Os pais podem, por exemplo, ler e contar histórias para os filhos pequenos. Muitas famílias já cultivam o momento da história, lendo para os filhos de até seis anos antes de a criança se recolher. A questão é que eles não sabem como seguir com esse ritual depois que a criança cresce.

A partir dos sete, oito anos, muitas famílias se rendem aos outros interesses que a criança passa a ter: programas de televisão, internet, videogames, jogos de computador etc.

Entretanto, ouvir e contar histórias para os filhos é um hábito que poderia seguir até o fim da infância como um grande incentivador não apenas do gosto pela leitura, mas também como um elemento intensificador das relações familiares.

Depois que a criança ganha fluidez, é hora de pedir para que ela também leia para os pais. Mostrar interesse pelos livros que ela escolhe, ouvir com atenção as histórias que a criança conta sobre sua própria vida e ler ao seu lado são excelentes maneiras de estimular a atividade leitora dos mais novos.

As bibliotecas também poderiam funcionar como locais de incentivo do gosto pela literatura. Para isso, precisariam ser fisicamente mais atraentes, com livros e atividades interessantes. As famílias poderiam incluir a ida à biblioteca como um programa familiar, não é verdade?

Ler sempre --mesmo que por pouco tempo--, comentar sobre os livros que estão lendo e incluir alguns exemplares na bagagem das férias são atitudes que os pais podem adotar para mostrar aos filhos, na prática, que ler é bom de verdade.

E as escolas? Essas têm um enorme potencial para desenvolver com seus alunos o interesse pela leitura. A maioria tem optado pelos caminhos mais fáceis e menos produtivos: responsabilizar as famílias por isso e obrigar os alunos a ler. Poucas são as escolas particulares que têm uma biblioteca atraente.

Aliás, aí está uma boa questão para os pais que procuram escolas para os filhos: visitar a biblioteca escolar e saber como ela é usada por alunos e professores.

E, por falar em professor, quantos deles demonstram aos alunos que têm paixão pela literatura?

Se ler é mesmo bom, vamos provar isso aos mais novos.